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quinta-feira, 5 de maio de 2016

PARADOXOS DA VIAGEM NO TEMPO



Túneis no tempo
Segundo Einstein, cada um tem o próprio tempo e o próprio espaço, configurado pelas distorções gravitacionais locais e pela velocidade do referencial. Ele descobriu que, quanto mais rápido você viaja, mais devagar o tempo passa para você – ou, se preferir, mais depressa o tempo passa para todo o resto.
Tá aí o primeiro atalho pelo tempo. Para acelerar em direção ao futuro, basta andar em altíssima velocidade. Vamos supor que você viaje rumo a Plutão numa espaçonave que voe a 80% da velocidade da luz. Esse planeta anão fica mais ou menos a 5 horas-luz da Terra (o que quer dizer que a luz leva 5 horas para fazer o trajeto). À velocidade estipulada, para o controle da missão, aqui na Terra, a viagem seria concluída 6 horas e 15 minutos depois da partida. Entretanto, para você, a bordo da nave, teriam se passado apenas 3 horas e 45 minutos. O fenômeno se repetiria na volta, e, ao desembarcar, você teria envelhecido apenas 7 horas e 30 minutos, enquanto todo mundo por aqui teria vivido 12 horas e 30 minutos. Na prática, você teria avançado 5 horas em direção ao futuro. Moral da história: para viajar ao futuro, basta correr muito.
E quanto a viagens ao passado???
Poderia alguém correr tanto a ponto de retornar antes mesmo de ter partido? Hummm, a pergunta é capciosa. Em princípio, não, porque para viajar rumo ao passado seria preciso ultrapassar a velocidade da luz. E uma das conclusões da Teoria da Relatividade (a mesma que propicia essas distorções todas e permite a viagem ao futuro) é a de que nada pode viajar mais rápido que a luz. Na verdade, nada pode viajar sequer à mesma velocidade que a luz – exceto a própria luz, é claro.

Isso ocorre porque, conforme você vai acelerando, sua massa aumenta, e é preciso mais energia para continuar acelerando. Ao atingir a velocidade da luz, sua massa tenderia ao infinito, e você precisaria de energia infinita para ultrapassar a barreira. Aliás, a luz só consegue viajar a essa velocidade porque as partículas de que ela é composta, os fótons, não possuem massa, então não precisam se preocupar com sua massa tendendo ao infinito.
Esse seria o ponto final, não fosse uma das outras possibilidades malucas criadas pela Teoria da Relatividade. Segundo as equações, sob certas condições (que podem nem ser possíveis), é possível criar “túneis” que serviriam de atalho entre regiões diferentes do espaço, espécies de portais que ligam regiões distantes no Universo. Com base na hipótese de que poderemos um dia construir um túnel desses, 
o físico americano Kip Thorne, especialista nesses túneis (conhecidos como “buracos de minhoca”), imaginou ao menos uma hipótese de viagem ao passado.

Para isso, seria preciso primeiro construir um desses atalhos ligando um local em terra a uma nave espacial. Nesse caso, se a nave viajasse até Plutão e o astronauta exausto saísse pelo buraco de minhoca de volta à Terra, ele poderia constatar que sua nave, de fato, ainda não havia partido. Mas o que ocorreria nesse caso?
Limites da viagem
Em teoria, tudo isso é possível. Mas mesmo os físicos não acreditam muito nessas histórias. A razão? Ao voltar no tempo, quem será que o astronauta encontraria dentro da nave espacial que a família estava esperando. Esse é um dos famosos paradoxos temporais que aterrorizam os cientistas. Por isso eles preferem acreditar que algo na natureza “proíbe” as viagens ao passado – um “princípio de proteção cronológica”, como diz o físico britânico Stephen Hawking.
O que os pesquisadores não sabem é que mecanismo seria esse – ou mesmo se ele existe. No momento, o jogo da viagem ao passado está completamente em aberto. Mas vejamos mais alguns paradoxos da viagem ao passado!
PARADOXOS

Eles são os  inimigos da viagem do tempo , como também, as desculpas mais usadas pelos cientistas para não tentarem nada nesse assunto. Existem muitos paradoxos das viagens temporais, separamos os 12 principais para você entender o porquê não é simplesmente inventar uma máquina do tempo para viajar no tempo:

1) Paradoxo do Avô:
Certamente o mais famoso paradoxo temporal. Suponha um viajante do tempo voltando ao passado para matar seu próprio avô quando este ainda é uma criança, desta forma o pai do viajante não nasceria, tão pouco o viajante. Mas, o que aconteceria ao viajante? Deixaria de existir? E as leis de conservação de massa/energia, seriam violadas?




2) Paradoxo da Acumulação:
Imaginemos que alguém volte a um determinado ponto do passado onde, originalmente, ele esteve. Encontraria sua própria cópia (ou melhor, seu original – ou será cópia?). Se voltasse a esse ponto da história outras vezes, veria várias cópias de si.











3) Paradoxo do Deslocamento em Trânsito:
Viajantes do tempo levam consigo seu próprio tempo – o presente do modo exato que estava no momento de sua viagem – e não podem ser afetados por alterações ocorridas depois de sua partida. Sofrerão os efeitos dessas alterações quando voltarem ao seu tempo presente, agora modificado.

4) Paradoxo da Descontinuidade:
Quando um viajante do tempo encontra no passado um conhecido que partiu de um ponto do futuro diferente do dele. Essa pessoa pode não reconhecer o viajante, pois no presente eles ainda não se encontraram.







5) Paradoxo Final: 
Criado por um viajante do tempo que muda a História de modo que viagem no tempo nunca seja inventada.













6) Lei dos Paradoxos Menores:
Se dois paradoxos mutuamente exclusivos podem ocorrer simultaneamente, acontecerá primeiro o menos paradoxal.











7) Paradoxo da História Retroativa:
Quando pessoas do futuro, que não haviam nascido na época de acontecimentos já ocorridos e historicamente registrados, acabarem tornando-se protagonistas desses mesmos eventos.











8 ) Paradoxo dos Loops de Informação: 
Acontece quando uma informação é enviada do futuro para o passado de modo a se tornar a fonte inicial da mesma informação tal como existia no futuro.








9) Paradoxo dos Loops Sexuais: 
Acontece quando um viajante do tempo volta ao passado para fazer sexo com um ancestral e se tornar um ancestral de si mesmo.









10) Paradoxo da Fraude:
Quando alguma ação no passado, causada por um viajante do tempo vindo do futuro, afeta a linha do tempo, e depois a versão passada do mesmo viajante decide não realizar a citada ação quando alcança aquele mesmo momento do futuro.










11) Paradoxo das Linhas de Tempo Alternativas:
Segundo esse paradoxo, o passado não pode ser modificado, e qualquer tentativa de mudá-lo causará a criação de uma linha de tempo alternativa, de existência paralela à linha de tempo original a partir do ponto de mudança. A mera chegada do viajante no passado já causaria sua mudança.






12) Paradoxo da Causa e Efeito:
Se alguém viaja para o passado no objetivo de alterar um evento para mudar o presente, assim que o fizesse o motivo pelo qual se viajou deixaria de existir, e consequentemente a viagem também. Neste paradoxo está baseado o filme “A Máquina do Tempo”.













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Um abraço e até o próximo Post

SOPRO SOLAR                                               

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