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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

INTERESTELAR - DICAS - SAIBA ANTES OU MESMO DEPOIS DE VER O FILME DE CHRISTOPHER NOLAN

INTERESTELAR - O FILME


Amigo visitante e ou membro do Sopro Solar, se você ainda não assistiu ao filme, pode ler essa explanação sobre o filme do cineasta Christopher Nolan tranquilamente. E se já assistiu, poderá ler também. Com certeza , vai mudar a sua opinião caso não tenha gostado do filme. 

Nolan mergulhou fundo na física, na astronomia, na história e na biologia para produzir seu grande épico espacial, "Interestelar". Ele acertou em muita coisa, errou em outras tantas, mas não deixou de apresentar conceitos radicais ligados à ciência real para construir sua história. Dê uma olhada nos principais tópicos abordados durante o filme. Não se preocupe, NÃO contém spoilers(revelações sobre o enredo). Pois os assuntos abordados aqui serão de grande valia para o entendimento do filme e não vão estragar o seu prazer de ver esse (na opinão do Sopro Solar) EXCELENTE filme. 

Vejam o trailler...

Agora, vamos a eles:
BURACOS DE MINHOCA OU WORMHOLE - Em física, um buraco de verme ou buraco de minhoca é uma característica topológica hipotética do continuum espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do espaço e do tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é transponível, a matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuum espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela relatividade geral.
BURACO NEGRO EM ROTAÇÃO - é um buraco negro que possui momento angular. Buracos negros em rotação são formados no colapso gravitacional de uma estrela massiva em rotação ou do colapso de um conjunto de estrelas com uma média não nula de momento angular.


DILATAÇÃO DO TEMPO - dois referenciais em movimento relativo ou sob acelerações distintas geralmente não concordarão quanto às medidas de tempo ou intervalos de tempo.no âmbito da mecânica einsteniana, entre outros o fenômeno pelo qual um observador percebe, em virtude do movimento relativo não acelerado entre os dois referenciais, que o relógio de um outro observador que encontra-se a afastar-se, fisicamente idêntico ao seu próprio relógio, está a "andar" mais devagar do que o tempo que observador infere, no caso mais devagar do que seu tempo próprio. A percepção do primeiro observador é de que o tempo "anda mais devagar" para o relógio móvel, mas isso é somente verdade no contexto do referencial do observador estático. Em ausência de aceleração, em princípio paradoxalmente, o outro observador também verá o relógio anexado ao primeiro referencial - esse agora móvel - "andar" mais devagar que seu próprio relógio. Localmente, i.e., da perspectiva de qualquer outro observador estático junto a qualquer um dos dois referenciais, dois relógios, se sincronizados e mantidos juntos - sem movimento relativo - não atrasarão ou adiantarão um em relação ao outro.
SINGULARIDADE GRAVITACIONAL -(algumas vezes chamada singularidade espaço-tempo) - é, aproximadamente, um ponto do espaço-tempo no qual a massa, associada com sua densidade, e a curvatura do espaço-tempo (associado ao campo gravitacional) de um corpo são infinitas. Mais precisamente, uma geodésica espaço-tempo que contenha uma singularidade não pode ser tratada de uma maneira diferencial contínua. O limite matemático de tal geodésica é a singularidade. Os dois mais importantes tipos de singularidades são singularidades de curvatura e singularidades cônicas. Singularidades podem ser divididas ainda a se elas estão ligadas a um horizonte de eventos ou não ("singularidades nuas"). De acordo com a relatividade geral, o estado inicial do universo, no início do Big Bang, seria uma singularidade, ou um ponto isolado no espaço.

HORIZONTE DE EVENTOS -  popularmente conhecido com o ponto de não-retorno, é a fronteira teórica ao redor de um buraco negroa partir da qual a força da gravidade é tão forte que nada, nem mesmo a luz pode escapar, pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape do buraco negro.
Em tal campo ocorre um paradoxo no qual as leis da física não podem ser diretamente aplicadas uma vez que resultam em absurdos matemáticos.
Na Teoria da Relatividade, o horizonte de eventos é um termo utilizado para as fronteiras do espaço-tempo, definido de acordo com um ponto observador, de onde os eventos não podem interagir com ele. A Luz emitida de um lado do horizonte nunca chega ao observador, assim como tudo o que o cruza nunca mais é visto.

TEORIA DA RELATIVIDADE - é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas: a Relatividade Restrita (ou Especial) e a Relatividade Geral.
A Relatividade Especial é uma teoria publicada em 1905 por Albert Einstein, concluindo estudos precedentes do físico neerlandês Hendrik Lorentz, entre outros. Ela substitui os conceitos independentes de espaço e tempo da Teoria de Newton pela ideia de espaço-tempo como uma entidade geométrica unificada. O espaço-tempo na relatividade especial consiste de uma variedade diferenciável de 4 dimensões, três espaciais e uma temporal (a quarta dimensão), munida de uma métricapseudo-riemanniana, o que permite que noções de geometria possam ser utilizadas. É nessa teoria, também, que surge a ideia de velocidade da luz invariante.
O termo especial é usado porque ela é um caso particular do princípio da relatividade em que efeitos da gravidade são ignorados. Dez anos após a publicação da teoria especial, Einstein publicou a Teoria Geral da Relatividade, que é a versão mais ampla da teoria, em que os efeitos da gravitação são integrados, surgindo a noção de espaço-tempo curvo.

QUARTA DIMENSÃO - é algo frequentemente descrito considerando-se suas implicações físicas; isto é, sabemos que em três dimensões temos as dimensões de comprimento (ou profundidade), largura e altura. A quarta dimensão (espacial) é ortogonal às outras três dimensões espaciais. As direções principais nas três dimensões conhecidas são chamadas de em cima/baixo (altitude), norte/sul (longitude) e leste/oeste(latitude). Quando falamos da quarta dimensão, termos adicionais são necessários. Entre aqueles comumente empregados, incluem-se ana/kata (algumas vezes chamados de spissitude/spassitude), vinn/vout (usados pelo escritor Rudy Rucker) e upsilon/delta.
Para ser mais preciso, a quarta dimensão deveria ser identificada com o tempo (ou dimensão temporal). Todavia, entre as décadas de 1870 e 1920 na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, a expressão caiu no gosto popular com o significado de "quarta dimensão espacial" (ou seja, seria na verdade uma "quinta dimensão") e daí disseminou-se por todos os campos das artes e ciências, tornando-se "uma metáfora para o estranho e o misterioso".

Com uma pequena pincelada sobre os principais eventos físicos abordados no filme, o Sopro Solar espera ter contribuído para o enriquecimento do seu conhecimento.  

Todas as imagens, filmes e etc são marcas registradas dos seus respectivos proprietários.
Um abraço e até o próximo Post

SOPRO SOLAR                 
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