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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

11 Quedas Bizarras...

Qual a chance de uma vaca

cair de um avião e atingir
um barco no oceano?

Fonte: GHX Comunicação
Em 1997, em mares russos, uma vaca caiu do céu e acertou em cheio um barco pesqueiro japonês, cujos marinheiros tiveram de ser resgatados. A história, contada no jornal Scottish Daily, parece improvável. Mas qual será, de fato, a chance de uma vaca despencar de um avião e se estatelar em uma embarcação?
No Guia do Mochileiro das Galáxias, cômica série de livros de ficção científica do escritor inglês Douglas Adams, a exploração espacial dos personagens é agilizada com o uso de um equipamento chamado Gerador de Improbabilidade Infinita. Acioná-lo acarreta uma sucessão de situações extremamente improváveis, como uma baleia cachalote caindo do céu. No livro, a mente criativa de Adams pode parecer imbatível. Mas a vida na Terra tende a superá-la, até em variedade de absurdos cadentes.
Talvez nem o Gerador de Improbabilidade Infinita proporcionasse tamanho caos na ordem natural dos eventos. Mas, assim como no episódio da vaca cadente, parece que um aparelho semelhante é ligado aqui na Terra de vez em quando.
Os chamados eventos raros também podem ser por conta da Distribuição de Poisson, do matemático francês Siméon Denis Poisson, que diz respeito às chances de uma série de eventos acontecerem em um determinado período de tempo, pois suas ocorrências são independentes. “Esta distribuição possui algumas hipóteses razoáveis sobre o fenômeno aleatório a ser modelado por ela e tem um parâmetro a se estimar que representa a taxa média esperada por certa unidade de tempo da ocorrência do fenômeno”, afirma o professor Nei Carlos dos Santos Rocha, coordenador do curso de Ciências Atuariais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Confira a seguir 11 coisas estranhas que já caíram do céu.

Vaca voadora

Mesmo parecendo incompreensível, a queda da vaca tem uma explicação lógica. Segundo o Scottish Daily, um grupo de oficiais da Força Aérea Russa adquiriu o insólito costume de roubar gado e transportá-lo em seus aviões. Em uma dessas “missões”, uma vaca entrou em pânico, começou a se debater e colocou em risco a estabilidade da aeronave. 
A saída foi jogá-la de milhares de metros de altitude.
O professor do Departamento de Estatística da Universidade de Campinas (Unicamp) Sebastião de Amorim, arrisca-se a fazer alguns cálculos. Primeiro, considera-se a dimensão do Mar de Okhotsk, onde navegava o barco japonês, que fica entre o arquipélago de Hokaido, no extremo norte do Japão, as Ilhas Sakalinas e o extremo oriental da Rússia continental. O mar tem uma área total de 1,583 milhões de km², equivalente em extensão ao estado do Amazonas. Para avançar no exercício, as suposições são imprescindíveis. Imagine-se, portanto, que o Mar de Okhotsk estivesse sendo navegado por mil embarcações no fatídico momento, tendo cada uma delas uma dimensão de 50 metros de comprimento por 20 de largura. “Cada barco com 1000 m² de superfície. Todos os barcos totalizariam um milhão de metros quadrados, ou 1 km². Assim, assumindo o já altissimamente improvável evento da queda de uma vaca cair de um avião, a probabilidade de ela atingir uma embarcação navegando por ali é de um em 1,5 milhão. Bem menor que a probabilidade de 20 caras em 20 arremessos de uma moeda”, conclui o professor Amorim.

Dizer que algo é improvável não significa, necessariamente, que seja impossível. A palavra pode ser usada para definir algum acontecimento que tem poucas chances de acontecer. O caso da vaca na Rússia, portanto, pode ser estudado de uma maneira estatística. “Mas o entendimento dessa probabilidade depende de algumas tecnicalidades da teoria das probabilidades por meio de uma distribuição chamada Distribuição de Poisson, construída pelo matemático francês Siméon Denis Poisson, que dá conta dos chamados eventos raros”, conta o professor Nei Carlos dos Santos Rocha.

Chuva de carne

Em seu cotidiano, o vegetariano costuma fugir da carne. O que ele faria se morasse em Louisville, no estado americano de Kentucky (EUA), em março de 1876? Foi quando, em uma extensão de cerca de 90 metros de comprimento e 50 de largura, choveu carne. De acordo com a reportagem disponibilizada pelo arquivo do New York Times, duas pessoas provaram a carne e afirmaram que se tratava de carneiro ou veado. Depois do acontecido, cientistas sugeriram que era provável que se tratasse de carne regurgitada por urubus.

Chuva de Aranhas

O fotógrafo argentino Christian Gaona passeava pela montanha de São Bernardo, na província de Salta. Depois que ele e seus amigos notaram que o chão estava repleto de aranhas, olharam para cima e viram que na verdade elas caíam do céu. A provável explicação é que, como são bichos muito leves, tenham sido levadas por uma forte corrente de vento.

Fezes

Em Woodinville, no estado americano de Washington, Leroy e Garri Cinnamon torciam pelo Seattle, assistindo a partida de futebol americano pela televisão, em um domingo de 1992, quando alguma coisa atravessou o telhado a uma velocidade incrível e caiu no chão da sala. Não se tratava de pedaços de meteoro, mas de blocos congelados de material não identificado. Quando começaram a derreter, exalaram um cheiro horrível. A Administração Federal de Aviação (FAA) confirmou que se tratavam de dejetos humanos congelados que, por algum defeito, 

vazaram de uma aeronave.

Dinheiro

Todo mundo gostaria de tomar o banho de chuva que caiu em uma parte de Berlim em 2007. Uma motorista, ao perceber que caía dinheiro, passou a recolher quantos euros fosse possível. Depois, porém, acabou dando o dinheiro às autoridades policiais. O motivo da chuva monetária não foi descoberto.




Peixes
Lajamanu fica no limite do deserto de Tanami, na Austrália. Foi nesse cenário que, em 2010, peixes caíram do céu sobre a cidade. E vivos. O mais bizarro é que fenômenos semelhantes aconteceram, no mesmo local, em 2004 e 1974. Segundo as autoridades ambientais, as condições eram favoráveis a um tornado em uma região próxima, mas não foram registrados ventos dessa velocidade nas proximidades.

Passarinhos

No caso dos peixes e das aranhas, não se sabe ao certo como elas foram parar no céu. A queda, porém, é compreensível: trata-se apenas da ação da gravidade. Já em Wells, na Inglaterra, em 2010, uma centena de passarinhos, seres que ignoram a gravidade com o bater de suas asas, caiu morta na cidade.

Neve colorida

Os russos de Omsk, a 2,2 mil km de Moscou, já estão acostumados com as nevascas. Mas em 2007, chamou atenção a coloração alaranjada da neve que cobria o chão da cidade. Não se sabe o motivo dessa coloração, mas as autoridades afirmaram que não havia nenhum tipo de produto químico ou outra substância nociva aos seres humanos.

Geleia estranha

Em 2009, um material gelatinoso incolor muito estranho caiu do céu em um campo na Escócia. Cientistas da National Geographic analisaram a substância e não conseguiram descobrir o que era. As teorias vão desde material advindo de meteoros, fungos, até ovários de sapos regurgitados por garças.

Sangue

Essa aconteceu em uma pequena vila colombiana chamada La Sierra. Em 2008, os moradores do povoado relataram uma chuva de sangue, que teria durado 30 minutos. A partir de amostras coletadas, constatou-se que era, realmente, sangue. Não se sabe de onde veio esse sangue, mas os religiosos afirmaram que se tratava de um sinal divino.

Fórmulas

Em 1973, o proprietário de uma rádio de Albany, no estado de Nova York, notou que papéis rodopiavam no céu em uma altura muito alta. Depois de acompanhá-los em sua queda, juntou-os e não entendeu nada. Tratava-se de fórmulas e gráficos que explicavam teorias matemáticas. Pode-se imaginar que um estudante cansado dos cálculos, em um acesso de impaciência, resolveu se livrar delas. 
E assim, criar mais uma queda misteriosa.
Fonte: Terra








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Um abraço e até o próximo Post

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